sexta-feira, 22 de maio de 2009

Pois é...

Será que dói tanto a quem a todos os momentos acendia-se feito fogo em brasa; Do trigo o pão sagrado dela tudo renascia; Amor e sangue a adrenalina banham-se em meus braços as rosas espanta-me; Hoje não falo em prosa esqueci o verso; Deixei-o na gaveta abarrotada de papeis falsas lembranças; Onde eu deposito as lembranças frias e amargas; Que se infiltram nas paredes dos murais espalhados pela casa nem te reconheço, mas poucas lembranças do hoje quero tê-las; Que é minha intenção de anjo traquino que sabotei de mim um dia; Mesmo pertencendo ao que se destina nada feito nem pra hoje ou amanha; E nada trouxe do ontem; Quantos dias que fico assim verbo conjugado em um tempo imperfeito e no passado preferência; Assim como o amor; A vida; A morte e em todas as suas urgências... Meus instantes terminam em recomeços; E eu nem ouso perguntar de onde vens; Meia cortina de fumaça; Ferro partido em brasa fumaça mesmo a meia luz engasga! Onde foram parar os pássaros; As flores as nossas margaridas espalhadas na paisagem; Imagem fosca e fria além das paredes os medos; os frios embalam-me ...


Céu

23/05/2009