domingo, 25 de janeiro de 2009


LIMITAÇÕES
Eu conhecia aquele sentimento ensurdecedor;
Aquela dorzinha alucinante aguda!
Fragmentada ardia;
A frustração amarga trava a boca;
Naquela tarde era só o que eu sentia;
Meu corpo impaciente mergulhado em tanta dor gemia;
A tua voz, na minha voz ouvia;
A tua mão em minhas mãos sentia o meu afago;
O teu doce amor por mim morria;
Era mais que sentimento;
Doce alimento do meu pesar sofria;
Eu me acabando; cinza, fria e tremula;
Meus pés recusando-se a deixar a maciez da areia fina;
E continuo olhando o velho por do sol, tarde vazia;
Como queria olhar pra o futuro, mas nem pensar podia!
Eu morro a cada segundo em uma lenda angustia fria;
O mar vem pra areia mansa beijar-me os pés, oscilo;
Sinto um beijo em minha face;
Ah! Suave caricia;
Foi uma gota do orvalho que sem querer caia...

Céu
26/01/2009

2 comentários:

Anônimo disse...

Nossa !!!
Estive por muito tempo ausente de blogs e agora lendo seus artigos não pude deixar de me surpreender !!
A tua escrita é aquela que prende a nossa atenção num suspense leve e suave ..
adorei querida
estarei passeando por aqui sempre
beijos

Anônimo disse...

Olá Célia!

Naveguei por este mundo encantado que é o seu blog.
Fiquei maravilhado com tudo que encontrei aqui.
Você escreve divinamente! Meus parabéns querida!
Que você continue assim.... brilhando e encantando a todos.
Beijos!
Ricardo G Denunes