sábado, 24 de janeiro de 2009

SENTINELAS
Apontando pra mesma estrela em um ponto qualquer;
Somos estranhas criaturas numa breve travessia!
Parecemos seres eternos, mas não somos!
Olho-te; como antigamente chamo-te;
ÉS o meu mar;
Sou tuas ondas;
Que desce do mar e aconchega-se nas areias finas que o vento carrega de mar em mar!
Sou um grão perdido que escapou de um destino vazio;
Que tenta preenche-se como uma concha à espera seu destino;
O meu amor namorado falou-me ontem;
Que estava triste;
Que sentia falta do nosso amor preenchido por contos;
E a mágica fantasia das ilusões contida nos sonhos;
Talvez um dia quem sabe floresça novamente;
Cobrindo-se de flores e em mim os sabores antigos das paixões efêmeras e febris ressurjam quem sabe!
Tal qual aquela concha vazia;
Esperando ser preenchida;
Recolho-me nas tuas falsas ilusões;
Hoje é dia pra enormes saudades;
As nossas mãos entrelaçadas encaixam-se e atrás das antigas memórias;
Como aquela antiga concha;
Que encontrou o seu destino no mar...
Deixem-me escrever a primeira pagina!
CÉU
24/01/2009

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