terça-feira, 20 de janeiro de 2009

ALGUNS SEGUNDOS
Às vezes gostaria de apagar todas as luzes;
Principalmente as que moram dentro de mim;
entrar no meu silencio mais profundo;
Igual a do fundo do mar;
Vejo-me nos mistérios do mar e nos seus picos de sal;
Eu e meus pensamentos flutuantes;
Sem ninguém pra pedir e sem nada pra oferecer!
Eu poderia paralisar agora, ou deixar pra depois;
E o mundo e todo seu habitat;
Continuará mudando, como sempre desde o dia que em nasceu;
Prefiro à mórbida e fria rigidez dos mortos que viver atravessada dentro de mim;
Sem espaço como na frieza mórbida dos mortos!
Nua;
Prefiro o mármore duro;
O meu silencio frio e rígido;
Que já nada podem dizer.
A morte perdera o seu domínio por segundos!
Ao me repetir e não posso fugir;
Assim paramos o tempo!
Que seja por um segundo, eu venci!

CÉU
23/01/2009

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