quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

ENCURRALADA Os olhos pesados, encharcados de água, pupilas delatadas;
Enlouquecidas; olhar perdido sem vida olhando o que não vê!
As pálpebras que não obedecem ao meu comando para que se abram;
Os pés parecem que estão revertidos em chumbo;
No corpo todas as moléculas de sangue e água transformaram-se em um metal pesado provoca dores alucinantes;
Não consigo levantá-lo, minhas dores não pode ser medida, pesada tem o tamanho do mundo comprimento, dizendo que eu preciso sair; respirar!
A boca mal consegue balbuciar um simples gemido sinto-me cianótica assim como a minha face, a lividez dos mortos;
Nada me importa lacrarem portas, janelas e todas as frestas tudo que encontrarem pelo caminho;
Cerrem todas as cortinas; saiam, deixem-me, preciso de silêncio;
Desliguem tudo; deixem a casa vazia; minha alma precisa inocular esse silêncio; meu corpo, minha alma, tudo em mim clamam por silêncio meu coração esta enlutado...
Tenho cede do mais profundo dos silencio para que eu não ouça nem o meu próprio respirar!
E morra em paz...
Só eu e o meu silêncio!
Só eu e a minha dor!
Só eu e essas paredes!
Eu só...
Eu pó!
CÉU
29/01/2009

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