quarta-feira, 16 de setembro de 2009

AMOR DO TEMPO DAS FLORES

Meu amor um dia quem sabe eu economizo nas palavras!
Mas por hora deixe-me usar o verbo amar, deixá-lo entre meus passos,
Pelos meus rastros, feito pétalas rosa largadas ao vento...
Pelos cominhos indo correndo ao teu encontro amor amado!

E como oferenda deixarei um beijo a esperar-te no primeiro clarão do dia...

Meu amor mesmo que seja outono, eu ainda sento a primavera!


Trago-te um poema, espera-me,

Dá-me o teu sorriso.
E eu te dou um poema preciso!
Entre a coragem e a verdade,
Neste poema lírica alegria
Desenfreada,
Não temo ser tardia
E muito menos antecipada.

Dantes,

Nascias,
Quando eu anunciava-me
E no meu canto acontecias,
Como o tempo depois te confirmava.
Cada verso era uma flor, um beijo que a mim prometias.
No futuro sonhado, amor, abraços, beijos...
Agora, a lei é outra: principias,
E só então eu canto confiado.

Te amo, neste canto, nesta hora a qualquer hora!

Dantes de nascer o sol nasce o amor, nasce uma doce espera!

Agora espera não olhes a porta, nem os espelhos,

Entre um poema indeciso um amor preciso

Ama-te ate que um dia venhas com teus abraços,

Teus sorrisos,
Teu amor e aconchego!
Serei só tua mesmo que tarde o dia,
Tarde o sol, e nem chegue à noite,
Ainda assim serei só tua.

Amo-te desde as primeiras horas da manha...

Ate o anoitecer!


Céu


17/09/2009